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“Até aquele ponto, eu tinha o luxo da ambivalência.”

“Até aquele ponto, eu tinha o luxo da ambivalência.”

O inverno da alma - Katherine May


Essa frase é sobre um momento da personagem do livro no qual ela precisa decidir entre escolhas que são muito diferentes. Ela avalia que é um luxo a ambivalência porque nesse futuro hipotético todas as possibilidades existem, podem ser vividas. Já na realidade uma só precisa ser encarada.


Diante das escolhas, muitas pessoas paralisam. Talvez você até seja uma dessas pessoas. Escolher é abrir mão de um milhão de alternativas por uma. Mas não só isso, é encarar todas as partes de um cenário real enquanto aquele imaginado era só a parte boa. Nesse ponto pode parecer que aquilo que você optou não foi o melhor porque “algo não saiu como o esperado” e aqui entra nossa reflexão.


Encarar a decisão envolve também e inclusive arcar com o custo dela, com as dificuldades, com as partes sombrias porque justamente essa escolha tem um significado tão forte que sustenta permanecer perante o inesperado.


A ambivalência é um luxo até o ponto que se torna um peso grande demais para ser levado pela vida. Se for pensada como uma possibilidade de viver todas as vidas e todas as escolhas serem possíveis, vira em “devia ter feito isso” ou “se tivesse escolhido aquilo estaria melhor” e se arrasta em perda de sentido. Aquele que sabe onde reside o significado da sua decisão, fica mais forte para sustentar e ir em frente com ela, então o verdadeiro luxo é a segurança do sentido da escolha.





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